
“Encontrei minha estrela e no fim dela encontrei o arco-íris dentro de mim”
Quando sentimos algo que não conseguimos encontrar na realidade, começamos a apreciar a verdade das metáforas, não tangíveis nem corpóreas, como reflexos da lua sobre a água, brilhantes, mas sem solidez.
Quando o sopro da impermanência é sentido e consentido, a percepção da solidez das experiências deixa de ter importância, pois todos os conceitos e pensamentos que surgem na mente, na verdade, toda a nossa experiência da realidade, não é muito diferente de desenhos feitos com o dedo sobre a superfície da água…
O vácuo, branco, preto, o agora , só o agora que já foi, se foi…
Quando o silêncio
A lágrima e a alegria se misturam e se apagam
dentro da gente
O arco-íris, o arco-íris surge e ilumina todo o céu.
Trechos do livro
Portões da Prática Budista
Chagdud Tulku Rinpoche