O arco-íris

Foto de Ermel Tufino

“Encontrei minha estrela e no fim dela encontrei o arco-íris dentro de mim”

Quando sentimos algo que não conseguimos encontrar na realidade, começamos a apreciar a verdade das metáforas, não tangíveis nem corpóreas, como reflexos da lua sobre a água, brilhantes, mas sem solidez.

Quando o sopro da impermanência é sentido e consentido, a percepção da solidez das experiências deixa de ter importância, pois todos os conceitos e pensamentos que surgem na mente, na verdade, toda a nossa experiência da realidade, não é muito diferente de desenhos feitos com o dedo sobre a superfície da água…

O vácuo, branco, preto, o agora , só o agora que já foi, se foi…

Quando o silêncio

A lágrima e a alegria se misturam e se apagam

dentro da gente 

O arco-íris, o arco-íris surge e ilumina todo o céu.

Trechos do livro 

Portões da Prática Budista

Chagdud Tulku Rinpoche