O impacto da IA na cultura e no futuro

Prometeus era um Titã, uma das primeiras formas de ser imortal e era um grande amigo de Zeus, o rei dos deuses que dirigia o Olimpo.

Tiveram uma ideia de criar uma nova espécie na Terra.

Uma espécie que tivesse o mesmo tipo de inteligência que os deuses, provavelmente a linguagem, mas não a centelha divina dos deuses.

Zeus foi muito claro sobre isso. E Prometeu foi levado a concordar que eles poderiam ter tudo, menos o fogo.

Mas Prometeu não resistiu. Foi para o Olimpo e roubou o fogo do céu e deu-o aos homens, à humanidade.

É o fogo divino, a centelha da consciência de si que tanto distingue a humanidade de outras formas de vida.

Então esse é o nosso dom especial, nosso fogo divino.

Zeus ficou muito zangado, pois percebeu que os homens não precisariam mais dos deuses independentes e protegidos pelo fogo. E poderíamos usar essa consciência, essa capacidade divina de sentir e nomear o universo, etc.

E com certeza desistimos dos deuses.

Estamos agora numa nova era prometeica. E alguns de nós, como Prometeu dizem que vamos dar a essas criaturas (IA) a capacidade de pensar por si mesmas, ter o senso de inteligência parecido com o nosso, que levou a despertar uma consciência como a nossa, para dar aquela “chama”.

E outros, como Zeus: Não, não podemos. Se o fizermos não precisarão mais de nós.

É onde a tecnologia está nos levando nesse momento. E essa dialética entre Zeus e Prometeus ainda está conosco.

Como vamos nos posicionar diante disso?

Os japoneses possuem ainda hoje “8 milhões de deuses”. Infinito.

O sagrado e o respeito a todos e a tudo que nos cerca é o que ensina o ikigai.

Também a Alexia merece respeito e pode ser nossa aliada.